A Adamita é um mineral secundário, ou seja, é formado pela alteração de outro mineral já existente. Faz parte do grupo dos Arseniatos e sua fórmula química é Zn₂AsO₄(OH). Seu brilho é vítreo (Adamantino, ou seja, se parece com o diamante) e sua cor varia dependendo do local de sua ocorrência e de suas impurezas. Ela pode ser amarela, cor-de-rosa, violeta ou verde, sendo que a cor do traço de qualquer variedade será sempre branca. Encontra-se geralmente em depósitos de Limonita, Olivenita, Malarita, Smithsonita, Azurita ou Calcita.
O seu sistema cristalino é o ortorrômbico, sua dureza é 3,5 na escala de Mohs, sua densidade é de 4,3 a 4,5 e sua clivagem é perfeita. Não tem aplicação industrial, mas é muito procurada por colecionadores.
Adamita, adamite ou adamina é um mineral, composto por arseniato de zinco, de fórmula Zn₄H₂As₂O₁₀ em que parte do zinco pode ser substituído por cobre, níquel, manganês e também por cobalto. Apresenta-se em cristais muito pequenos, no máximo com 6 milímetros e geralmente com muitas faces, reunidos em drusas e também em agregados de pequenos grãos.
Sua densidade é 4,3-4,5. Transparente, de brilho vítreo intenso, branco de diversas colorações. Encontra-se no Cabo Garonne (Departamento do Var) França, em Laurion (Ilha de Tassos) Grécia, Argélia, Tsumeb e em Utah (E.U.A.).
Assim designado em homenagem a Gilbert-Joseph Adam (1795-1881), um mineralogista francês.